Um caso de possível falsificação e venda de carteiras de estudante defasadas está sob investigação da equipe de Polícia Civil que integra o Grupo de Polícia Metropolitana (GPM), sediado na Delegacia do Marco, em Belém. A denúncia, encaminhada pela diretoria da União dos Estudantes Independentes (Uesi) no Pará, envolve o cadastro de pelo menos 300 estudantes feito por um agente de divulgação nos últimos três meses na Região Metropolitana. As carteiras que ele iria preparar para os alunos, vendidas ao preço médio de R$ 12, seguem um modelo da Uesi que só era vigente até o início deste ano.
O acusado foi interceptado e conduzido à Delegacia do Marco, onde seria autuado por falsificação de documentos, mas informou ter sido autorizado por uma das coordenadoras da entidade a vender as carteirinhas. O inquérito, que está nas mãos do GPM, irá prosseguir durante esta semana com a coleta de depoimentos e a apuração de cerca de 30 carteirinhas apreendidas.
Segundo o delegado Eder Mauro, coordenador do GPM, a denúncia chegou às mãos da Polícia Civil há cerca de uma semana. A diretoria da Uesi informou, inicialmente, que um responsável pelo cadastro de estudantes na entidade estaria vendendo carteirinhas defasadas. Usualmente emitida ao preço de R$ 8, mediante preenchimento de cadastro, ela ainda teria chegado a preços entre R$ 12 e R$ 15 nas mãos do acusado, que repassava somente uma parte deste valor à diretoria da Uesi, reembolsando o resto.
Para flagrá-lo, a presidência da Uesi simulou um pedido de mil carteirinhas e combinou de acertar preços à manhã de ontem. Dois investigadores de Polícia Civil foram ao local e detiveram o acusado, que trabalha como técnico de segurança eletrônica em Belém e diz não ter problemas com a polícia. Junto a ele, ainda foram encontradas mais de 300 fichas de cadastro de estudantes - todos possíveis vítimas do golpe - e 30 carteirinhas prontas para entrega, além de uma carteira de meia-passagem que estava em nome de outra pessoa, mas continha uma foto do acusado.
Alegando ter sido enganado, o acusado depôs à polícia e informou ter comprado as carteirinhas com uma coordenadora da Uesi, identificada como Maria de Nazaré. Ela teria vendido o material defasado e lhe orientado a cobrar o valor que quisesse pela emissão dos documentos. A versão, no entanto, é contestada pelo presidente da Uesi no Pará Ramon Rayol. 'Para começar, temos um valor padrão, que era fixado em R$ 8. Além disso, falamos com nossa coordenadora e ela diz não vender mais este modelo de carteirinha há seis meses, pelo menos. De onde veio esse material?', indagou. Dada a contraditoriedade do caso, a polícia ainda não autuou o acusado. O crime de falsificação ainda será apurado, com a convocação de membros da Uesi para depor e a apuração do material apreendido.
O acusado foi interceptado e conduzido à Delegacia do Marco, onde seria autuado por falsificação de documentos, mas informou ter sido autorizado por uma das coordenadoras da entidade a vender as carteirinhas. O inquérito, que está nas mãos do GPM, irá prosseguir durante esta semana com a coleta de depoimentos e a apuração de cerca de 30 carteirinhas apreendidas.
Segundo o delegado Eder Mauro, coordenador do GPM, a denúncia chegou às mãos da Polícia Civil há cerca de uma semana. A diretoria da Uesi informou, inicialmente, que um responsável pelo cadastro de estudantes na entidade estaria vendendo carteirinhas defasadas. Usualmente emitida ao preço de R$ 8, mediante preenchimento de cadastro, ela ainda teria chegado a preços entre R$ 12 e R$ 15 nas mãos do acusado, que repassava somente uma parte deste valor à diretoria da Uesi, reembolsando o resto.
Para flagrá-lo, a presidência da Uesi simulou um pedido de mil carteirinhas e combinou de acertar preços à manhã de ontem. Dois investigadores de Polícia Civil foram ao local e detiveram o acusado, que trabalha como técnico de segurança eletrônica em Belém e diz não ter problemas com a polícia. Junto a ele, ainda foram encontradas mais de 300 fichas de cadastro de estudantes - todos possíveis vítimas do golpe - e 30 carteirinhas prontas para entrega, além de uma carteira de meia-passagem que estava em nome de outra pessoa, mas continha uma foto do acusado.
Alegando ter sido enganado, o acusado depôs à polícia e informou ter comprado as carteirinhas com uma coordenadora da Uesi, identificada como Maria de Nazaré. Ela teria vendido o material defasado e lhe orientado a cobrar o valor que quisesse pela emissão dos documentos. A versão, no entanto, é contestada pelo presidente da Uesi no Pará Ramon Rayol. 'Para começar, temos um valor padrão, que era fixado em R$ 8. Além disso, falamos com nossa coordenadora e ela diz não vender mais este modelo de carteirinha há seis meses, pelo menos. De onde veio esse material?', indagou. Dada a contraditoriedade do caso, a polícia ainda não autuou o acusado. O crime de falsificação ainda será apurado, com a convocação de membros da Uesi para depor e a apuração do material apreendido.
Reportagem do Amazonia Jornal / 12/08/2009
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