O 18 de maio foi instituído pela Lei Federal 9970/00, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil, como forma de estimular e encorajar as pessoas a denunciarem, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas crianças e adolescentes conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente há quase 20 anos.
A data faz alusão a um crime hediondo ocorrido no Espírito Santo, em 18 de maio de 1973, contra a criança Araceli Cabrera Sanches, que com apenas 8 anos de idade, foi raptada, drogada, espancada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta.
Seu corpo foi desfigurado por ácido e atirado num terreno baldio seis dias depois do desaparecimento. O fato teve ampla repercussão em todo o país e sua apuração envolve corrupção, desaparecimento e morte de testemunhas, destruição e adulteração de provas e laudos falsos. Praticamente toda a policia de Vitória, a Justiça e os próprios pais sabiam quem eram os assassinos e mesmo assim, devido ao poder econômico de suas famílias, eles permaneceram impunes, transformando o caso Araceli numa das maiores aberrações registradas pela Justiça brasileira.
“A criança é o princípio sem fim. O fim da criança é o princípio do fim. Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade.Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos enquanto eu e humanidade. Ela, como princípio, é a promessa de tudo. É minha obra livre de mim. Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes, e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado. Diante dela, o mundo deveria parar para começar um novo encontro, porque a criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós.”
Herbert de Souza
Seu corpo foi desfigurado por ácido e atirado num terreno baldio seis dias depois do desaparecimento. O fato teve ampla repercussão em todo o país e sua apuração envolve corrupção, desaparecimento e morte de testemunhas, destruição e adulteração de provas e laudos falsos. Praticamente toda a policia de Vitória, a Justiça e os próprios pais sabiam quem eram os assassinos e mesmo assim, devido ao poder econômico de suas famílias, eles permaneceram impunes, transformando o caso Araceli numa das maiores aberrações registradas pela Justiça brasileira.
“A criança é o princípio sem fim. O fim da criança é o princípio do fim. Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade.Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos enquanto eu e humanidade. Ela, como princípio, é a promessa de tudo. É minha obra livre de mim. Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes, e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado. Diante dela, o mundo deveria parar para começar um novo encontro, porque a criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós.”
Herbert de Souza
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