Reunidos na sede da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PA), na manhã de ontem, representantes das escolas particulares e dos estudantes do Pará não chegaram a um acordo sobre o percentual de reajuste da mensalidade escolar em 2016. O Sindicato das Escolas Particulares do Pará se comprometeu a realizar uma assembleia, ainda sem data para acontecer, para consultar se a maioria das instituições de ensino concorda com a elaboração de um acordo com os órgãos de defesa do consumidor.
Por 19 anos, o reajuste era definido em conjunto por várias instituições. Porém, no ano passado, o acordo não ocorreu. “Sempre tivemos boa vontade para fazer o melhor, mas mostrando também que as escolas precisam sobreviver”, apontou o representante do sindicato, Ronald Andrade.
Ele destacou a necessidade de aguardar a divulgação oficial do índice da inflação de 2015 para servir de base para o reajuste, o que só deve ocorrer em janeiro de 2016. “A inflação, de janeiro a novembro, ficou em 10,28%. A estimativa é de que a de dezembro seja ainda maior que a de novembro”. Representando os alunos na reunião, o presidente da União Paraense dos Estudantes (Upes), Luis Augusto Barros, reforçou que a situação econômica complicada do Brasil também afeta os estudantes.
Para ele, o não estabelecimento do acordo em 2014 pode ter sido significativo para o a índice de 40% da inadimplência, apontado pelo próprio sindicato das escolas. “O que aconteceu ano passado em consequência do não acordo foi o reajuste abusivo. Queremos que haja um acordo e que seja justo”, complementou o representante da União dos Estudantes Secundaristas do Pará, Carlos Ramos.
(Cintia Magno/Diário do Pará) - 22/12/2015
(Cintia Magno/Diário do Pará) - 22/12/2015
http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-354123-reajuste-da-mensalidade-escolar-segue-indefinido.html
foto: Elcimar Neves
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