O Sindicato das Escolas Particulares vai sugerir a seus associados que reajustem as mensalidades com base no índice da inflação do ano passado, de 11,28%, segundo informou ontem a presidente, Suely Menezes. Na quarta reunião para tratar do tema, não houve acordo, como no ano passado. “O cenário econômico e financeiro deste início de ano nos deixa mais preocupados: 40% de inadimplência, evasão muito grande, dificuldade de ajustar os valores de manutenção, porque os custos estão aumentando de forma descontrolada”, afirmou, ao ressalvar que, por lei, a escola tem liberdade de formatar sua planilha e o valor. “Aquelas que não conseguirem ficar na inflação, terão que estruturar sua planilha e ficar prontas para justificar o aumento além da inflação. Se a gente fechar um acordo, estaremos engessando as escolas”, disse. O reajuste já entrará em vigor a partir deste mês.
Carlos Ramos, da União dos Estudantes dos Cursos Secundários do Pará (UECSP), disse que “centenas de pais foram lesados em seus direitos pelos ajustes abusivos de 2015”. “A gente queria um acordo, mas não aconteceu”, afirmou. Ele informou que a entidade se reunirá com as lideranças estudantis para entrar com uma ação na Justiça. “Vamos pedir à Justiça que dê um Norte este ano”, afirmou. Presidente da União Paraense de Estudantes (Upes), Augusto Barros criticou reajustes acima da inflação. “É tiro no pé”, resumiu.
Em 22 DE JANEIRO, 2016 - 06H00 - ATUALIDADES
Matéria do Jornal Liberal
Nenhum comentário:
Postar um comentário